Eram duas horas da manhã e eu comia uma maçã
Devorava-a com a imensa vontade que eu tinha de te devorar.
Quase comi os caroços.
Pularam em mim.
Assim como pulou o amor dos meus braços.
Eu via nos seus olhos uma dúvida, arrependimento, perdão
Via que não veria mais
Fechei o meu coração com todas as amarras possíveis
Não deixei você entrar
Mas você lutou e lutou
Arrancou-me um braço e puxou para você.
Isso dói
Eu ainda amo
Não me puxe, por favor
Estou tentando superar a sua partida
E sei que não vais mais voltar
O choro é seco
Não há uma lágrima
Só há um aperto tremendo
Creio que morri.
Por favor, não me deixe.
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