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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Replicas do amor

    E foi assim que começou, foi assim que se desenvolveu, e foi assim que terminou. Mas do fim sobraram duas lembranças: Kevin e Sam.
    Eles são os gêmeos mais lindos e encantadores. De uma beleza rara, almas cristalinas de poderes inimagináveis.
    Kevin, um garoto explosivo porém passivo, de cabelos negros e olhos castanho escuro, pele cor de caramelo, sorriso perfeito, traços delicados, personalidade forte, de olhar penetrante, e força capaz de mover o mundo. 
     Sam, assim como seu irmão, possui os cabelos negros e cacheados, de olhos profundos e pele frágil ela é a garota mais encantadora da ilha de Esupra. O que vem dela é uma magia dominadora de total incompreensão.
    Eles moram numa casa rustica e de sofisticada arquitetura com a mãe deles. Aquela mulher que todos se perguntam o porque da falta das palavras, o motivo do mistério e o principal, o que ela tanta busca ao olhar para o mar e para as estrelas.
    Dias de rotina chamam atenção, até o dia no qual isso se desenvolve e torna-se algo mais...
    A mãe incógnita, mais uma vez, chora ao ouvir uma música, e dessa vez o Kevin vai até ela e pergunta o que acontece com a matriarca de sua pequena família, mas ela não o olha na cara, não suporta ver a fisionomia do filho, e a voz, e as lembranças que ele causa. Ela simplesmente o ignora e sai correndo para a beira do mar. 
    A Sam chega para ele e fica sem entender, sem aguentar mais aquela ausência de explicação. Os filhos se perguntam o motivo, e que música seria essa que tanto a mãe ouve e que nunca os deixou ouvir. O pai deles, o que acontecera com ele, quem seria, como seria? Eles não aguentam mais isso, mas essas questões e duvidas. Chega de incerteza. Eis que tomam a decisão:

Kevin -Temos que descobrir a nossa razão no mundo. Como chegamos aqui e para que vinhemos. 

Sam - Aposto que isso tem a ver com o papai. E que isso reflete em como a mamãe é. Só pode ser.

Kevin - Precisamos achar o que ela procura e aposto que vem dele.

Sam - Mas não sabemos. Pode não ser, por que se fosse ela estaria com ele ou se não estivesse iria pelo menos nos contar quem era, o que fazia, o nome ao menos.

Kevin - Já sei. Vamos ouvir aquela música, aquela gravação que a faz ir para outro mundo, que a faz transformar-se em lagrimas e sorrisos seguidos de ódio e paz.

    E assim seguiram para o quartinho dela com a intenção de pegar o gravador, mas ao chegarem lá se depararam com outra coisa. Encontraram um livro. E ficaram espantados ao verem que era feito pela sua mãe, e o mais assustador, tinha o nome deles. O livro era a resposta. 
    Ao pegarem juntos levaram-no para o meio do templo EloSupra. Fez-se uma luz ao depositá-lo na mesa de mantras e antes que eles apagassem leram pela última vez naquela noite a frase, o título, a resposta. O nome da explicação da beleza, do fruto, do que seriam.
REPLICAS DO AMOR




P.S. Esse livro é meu futuro projeto que descrevera essa história. O amor não cabe em um texto. Talvez num livro, ou numa trilogia. Mas isso é pro amanhã.

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