O amor é um elo complexo entre você e você meso. É um dom de tamanha importância que chega até a ser o motor, a substância de uma vida vivida.
Este sentimento torna-se sujeito e também objeto; desejo e frustração; alegria e lágrimas; uma imaginação ou o almejado relacionamento.
É o que faz o sentido de uma música, de uma peça, de um filme, e de um poema. É o que traz o sorriso, a elevação de espírito, o bem estar, a realização.
O amor por si próprio já é amor. Não necessariamente precisamos despejar o amor no outro, apesar de nós também sermos o outro, e precisarmos do nosso amor. Apenas precisamos amar.
O relacionamento. É nele que depositamos o nosso amor, a nossa dedicação, a demostração desse sentimento. É onde se faz o que se imagina, onde nos libertamos ao nos prender. O ligamento de dois gomos de uma corrente universal.
Quando amamos o próximo desejamos o melhor. O melhor para o outro desde que seja para nós também, para nos satisfazer, para valer aquele sentimento.
Este provedor de felicidades faz merecer todas as loucuras e peripécias cometidas para que a concretização seja feita e deleitada pelos integrantes desse elo supremo.
Estar amando é o que nos satisfaz, e a satisfação vem das nossas ações e das atitudes do outro lado, o que vale é aquela troca. A troca de sorrisos, de palavras bonitas, de gestos, de ligações, de mensagens, de presentes, abraços e carinhos, a troca de importância.
Mas tem aquele impasse, aquele momento em que se sente a insatisfação, a falta de. Falta de algo, falta de tudo, falta da troca. E há varias razões para a falta. Ela pode se resumir no desânimo, na desempolgação e na ausência dum sentimento, ou na "comodidade".
Este estado é quando o relacionamento está tão "perfeito" que nem nos importamos mais com pequenas grandes coisas e vivemos com a cabeça cheia de suposições de que tudo está certo, sendo que pro outro falta a atenção, falta o afeto, falta a materialização do amor.
E então se faz a insatisfação, a que por tempo pode ser suprida por outrem, e aí é que a maioria dos relacionamentos terminam, e então outros começam tão belos quanto, e que podem terminar com o mesmo "erro".
Tem também o fato de que nem todos relacionamentos são banhados por amor. A não ser que possa existir aquele amor pelo próprio relacionamento, ao relacionar-se, independente do próximo. Amor é individual.
Assim como é singular, é um só, e só de quem sente, e sentimento, em especial esse, independe dos demais e muito menos da razão.
O que é a razão senão um pontinho dentre vários outros que não fazem a mínima relevância para quem ama?
Nunca se acha nem achará "razão" por amar tal pessoa. Se acha sim, graciosidade, qualidades, uma simpatia especial, mas nunca o motivo de ser El@.
O amor só é um. Um por cada um que amamos. O amor é uma dádiva para quem o sente, é a realização eterna, o verdadeiro amor, e esse nunca morre, apenas adormece no coração de quem o sente.
E quem repousa pode acordar e te fazer perceber que o amor vai além da vida, vai além do racional, além do que se é. O amor é o ser.
E o ser somos nós.
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