Toda história infantil começa com um "Era uma vez...", se desenvolve, passando por grandes ápices de dificuldades, para no final acabar com um "felizes para sempre".
Mas será que esse: "felizes para sempre", que já é implantado na cabeça das crianças desde pequenas pode ser real?
E é isso. Desde meninos somos condicionados a busca da felicidade, mas a procura dela através dos meios externos, por tudo aquilo que possamos consumir vindo do alheio e em grande escala, tudo para que esse "tudo" nunca esteja completo.
Isso é fruto do mundo capitalista que diz que para SER é preciso TER, e para ser feliz é necessário ter vários elementos materiais que são lançados a todo momento, e ter tudo que possamos comprar e o que não possamos também, é aí, nesse processo de obtenção de objetos e ações desnecessárias no qual nunca conseguimos nos satisfazer, que não nos encontramos felizes.
Mas o foco não é o Estado, então deixemos o sistema de lado e foquemos no que é almejado por todos os seres humanos sem exceção alguma, indo dos índios aos gerentes financeiros, passando por casados, mendigos e presidentes.
Todos querem estar envolvidos pela sensação de que tudo é lindo e que sorrindo é que se faz a vida. Criamos metas, caminhamos, choramos, sorrimos, e esperamos sempre a chegada ao ponto máximo: a felicidade plena.
Todavia, por qual motivo a almejamos tanto se é tão difícil alcançá-la? Para que movemos mil passos para chegar nela, sendo que sempre que ela nos encontra vai correndo para o mais longe possível sem nos permitir um desfrutar prolongado?
Será mesmo que o nosso censo de felicidade diz o que realmente ela é? E é justa a sua forma de compreensão é a obstinação que provoca?
Quem sou eu para responder a essas perguntas senão uma humana em busca do êxtase da felicidade. Não sou digna de expor uma ideia de análise sendo que eu mesma faço parte do produto analisado, porém, aqui vou eu a pensar um pouco mais sobre a nossa amiga, ou inimiga, felicidade.
Existem os felizes e os infelizes por pré-disposição. Os felizes, ou os que se aproximam desse estado com mais frequência, são os seres que se sentem completos pelos frutos do próprio ser, sendo por uma ética respeitável, criatividade aflorada e principalmente pela expressão de seus bons valores morais.
Os mais felizes são os que crêem e sentem que a felicidade parte de dentro, ao contrário dos pré-dispostos à infelicidade, que como citei antes, buscam a felicidade com a crença de que ela faça parte do que eles venham a possuir, um ciclo infindável que é o mais optado e o mais falho quanto aos seus resultados.
Sendo de uma forma ou de outra, todos vamos atrás dela, pois, se desfrutada por meros instantes, faz-se necessária por mais vezes assim como uma droga, de tão boa que é a sensação momentânea, torna-se um vício, e fica marcada como objeto essencial a existência na vida.
A felicidade, tal como o amor, tal como a vida, se faz validar por um bom momento, mesmo sendo os demais tão difíceis.
A felicidade é explicada com o fruto da felicidade, e ele é "individual de cada um". A busca universal interior.
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