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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sincero

Você agora irrita.
Ódio em mim grita.
Por mais de tudo o que eu faça,
segues os defeitos dessa massa.


Adjetivos impronunciáveis.
Coisas que geram desgosto ao refletir.
Tenho sentimentos um tanto quanto frágeis,
E momentos assim eu quero sumir.


Isso quase significa a minha morte
Desisto até de ser forte.
Por estes caminhos em que ando
Só é permitido aconselhar, não mando.


Não posso fazer mudar,
Não se não quiser.
Quero abandonar
Me armar contra tudo que vier.


Isso tudo é ridículo.
Que futilidade viver em círculo.
Permitir-se para outras pessoas...
Não um não só mais que atoa.


E de ruim que tem de carga...
E nada que de olhos e palavras é vero.
Sensação amarga.
Te olhar assim eu não mais quero.

Sicero.

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