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domingo, 28 de abril de 2013

Tênue'


Num instante ele esteve aqui
mas nesse momento se faz distante
Pois o agora
já se faz o ontem.

E o paraíso
já se torna solidão
Assim como a plenitude
é tomada pelo vazio.

O que é certo 
um pouco duvidoso fica
E o desejo
já não se sabe mais de que.

A aliança 
se perde entre as joias.
Mas o amor..
Ah, esse permanece.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

To say good bye'


Sou má,  muito má
E não presto
Não mais
Não para você.

Te dei tudo de bom
Pra você me fiz bela
Ofereci o melhor de mim
Nos lancei para outra extratosfera

Lancei, fiz, foi, fim.
E não sou mais
Não sou assim
Existe outra dentro de mim.

Adeus meu amor
Oi, como vai você?
Bem? Eu também
Tchau, tchau. Adeus.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O que todo mundo tem'


Ele existe e habita bem aqui dentro de mim.
Em momentos desaparece
mas logo torna a surgir.
Não há motivação que o faça desaparecer para sempre.

Sempre a incomodar
Destruir
Machucar
Influir...

E eu penso na solução que não vem
e se vem é desgostosa
Ilegal
Corruptosa.

E até quando vai existir?
Eu não sei.
E nem se pergunte o que é
Você intimamente sabe'




domingo, 14 de abril de 2013

Luz negra'


Me rodeiam, me rodeiam, 
mas não sei para onde fugir. 
Os esconderijos se fazem pequenos 
diante de tantas cores formas e jeitos.

Não rejeito
apenas ajeito
De certa forma reformo
na verdade, contorno.

Um lado negro
que brilha mais que qualquer coisa
Uma força maligna
que felicita como uma explosão.

Caias para longe de mim
não dificulte a minha fuga
Deixe-me correr desse infinito 
para sempre.

domingo, 7 de abril de 2013

Sentença de Morte'



Acabo de presenciar o discurso de um condenado e só me vem você à cabeça. 
Sinto a dor e a ânsia de estar prestes a uma guilhotina e só me vem você à cabeça.
Até agora meus braços estão sem forças e eu não consigo encontrar o centro de mim.
Me vem você à cabeça.

O que lhe dedico se abre em mim nesse momento com a força dum possível fim súbito. 
Sinto um amor terrível que me corrói a espinha como se fosse o único motivo da dor.
Meu coração arde e há pouco ele lhe declarava a vida.
Sinto-me como se fosse eu a estar ali naquela praça de execução.

Imagino fielmente a tristeza de me ver abandonar o ser à que tanto amei e dediquei minha vida.
Estilhaça-se meus órgãos com esse véu fúnebre de deixar-te ao leu.
E só o que consigo pensar é no ello...
Agora apenas o elo da corrente que me levaria para longe de ti.

sábado, 6 de abril de 2013

Queimar a tua pele'


E há a necessidade de morrer
de perder a vida neste mundo
Há a obrigatoriedade de sair desta atmosfera
exaurir deste corpo

Vê-se a grandeza deste ato
a dureza desta ação
Sente-se a dor do momento
e a alegria da libertação.


Fico imaginando palavras ao sol
que já não queima
mas acalma
o vazio que você deixou.



Não te preocupes
nem fique inibida
pois seu falecimento
foi a impulsão duma vida


Que agora vibra
sorri e encanta
refresca e alegra
como uma nuvem sob o sol.